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Órgão europeu diz que novembro de 2020 foi o mês mais quente da história em todo o mundo

Constatação foi anunciada nesta segunda-feira (7)

Por Da Redação
Ás

Órgão europeu diz que novembro de 2020 foi o mês mais quente da história em todo o mundo

Foto: Reprodução/A Gazeta

O mês de novembro deste ano foi o mais quente já registrado no mundo, de acordo com os cientistas do Serviço de Mudança Climática Copernicus, do Programa de Observação da Terra da União Europeia. Nesta segunda-feira (7), o órgão anunciou que a temperatura média global de novembro foi 0.1 ºC maior que os recordes registrados anteriormente, em 2016 e 2019. O calor se estendeu por largas faixas do planeta, com as maiores temperaturas acima da média no norte da Europa, Sibéria e Oceano Ártico.

O Copernicus disse que, até o momento, as temperaturas de 2020 estão similares às de 2016, o ano mais quente da história. Caso haja uma queda significativa das temperaturas em dezembro, 2020 deve permanecer nos mesmos níveis de 2016 ou superar o recorde e se tornar o mais quente por uma pequena margem. “Estes recordes são compatíveis com a tendência de aquecimento global”, disse o diretor do Copernicus, Carlo Buontempo.

Em setembro, o mundo entrou no La Niña, uma fase climática marcada pelo registro de temperaturas mais frias que o normal nas superfícies do Oceano Pacífico. O fenômeno se junta ao El Niño e afeta o clima ao redor do mundo. No mês passado, cientistas da Administração Oceânica e Atmosférica dos EUA disseram que o La Niña havia ganhado força, o que significa que as temperaturas das superfícies caíram.

Embora o fenômeno possa levar a condições mais quentes em certas regiões (especificamente no sul dos Estados Unidos) geralmente o efeito é de resfriamento. Na última semana, a Organização Meteorológica Mundial (OMM) divulgou um relatório que apontou, entre outras coisas, que 2020 deve terminar como um dos três anos mais quentes desde que a temperatura global começou a ser medida, no fim do século 19.  

Marybeth Arcodia, doutoranda da Universidade de Miami que estuda as dinâmicas climáticas, ressalta que existem outros elementos que podem afetar o clima, como oscilações naturais dos ventos, precipitação, pressão do ar e temperatura oceânica em escalas diferentes do tempo. Mas o fator principal, segundo ela, é a mudança climática causada pelos humanos.

Um processo de congelamento mais lento pode levar à formação de gelo mais fino e, consequentemente, mais derretimento no fim da primavera e no verão. O Ártico esteve extraordinariamente quente por boa parte do ano, o que corrobora a tendência de que a região está esquentando significativamente mais rápido que outras áreas do mundo.

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