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Outubro Rosa: 13 em cada 100 mil mulheres morrem por câncer de mama na Bahia

Desde 1979, as taxas de mortalidade por câncer de mama aumentam progressivamente no país

Por Tiffany Duarte
Às

Outubro Rosa: 13 em cada 100 mil mulheres morrem por câncer de mama na Bahia

Foto: Reprodução/Banco de Imagens

De acordo com dados mais recentes do Instituto Nacional de Câncer (INCA), vinculado ao Ministério da Saúde, 13,87 em cada 100 mil mulheres morrem por câncer de mama na Bahia por ano. O câncer de mama, ou neoplasia maligna da mama, é o câncer com maior taxa de mortalidade entre mulheres de todas as regiões do Brasil, correspondendo à 16,1% do total entre o público feminino no país.

Entre os estados com maior taxa de mortalidade a cada 100 mil habitantes está o Rio de Janeiro, com 20,67, seguido de Roraima, com 19 casos e o Rio Grande do Sul, com 18,49. 

De acordo com o INCA, desde 1979, os números apresentam um crescimento progressivo, principalmente entre mulheres acima de 80 anos. Em 2019, cerca de 140 mulheres a cada 100 mil, nesta faixa etária, apresentavam óbito pela doença. 

Em 2021, os maiores percentuais apontados pelo Instituto sobre a mortalidade proporcional por câncer de mama por região foram apontados no Sudeste (16,9%) e Centro-Oeste (16,5%), seguidos pelo Nordeste (15,6%) e Sul (15,4%). Na região Norte, os óbitos pela doença ocupam o segundo lugar, com 13,2%.

Incidência

No Outubro Rosa, mês da campanha de conscientização da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de mama e do câncer de colo do útero, o INCA alerta que, no Brasil, o câncer de mama é o que apresenta a maior incidência entre mulheres. Em 2021, o INCA estima que 66.280 casos novos devem ser apontados, cerca de 43,74 casos por 100 mil mulheres. 

Em incidência, a Bahia apresenta o maior número de casos da região Nordeste, com 3.460, ou seja, de 40,55 a cada 100 mil mulheres. No entanto, a maior taxa bruta é do Rio Grande do Norte, com 61,85%. No Norte, o Pará apresenta a maior quantidade de casos, com 780, e o Acre, a maior taxa, com 23,55, que corresponde à 31,89 mulheres. 

No Sudeste, que possui a maior taxa bruta geral, o estado com maior incidência de casos é São Paulo, com 18.280, e o Rio de Janeiro, com índice de 104,69. No Centro-Oeste, Goiás aponta 1.620 incidências e o Mato Grosso do Sul, 61,05 de valor bruto.

E no Sul, o Rio Grande do Sul lidera, com 4.050 casos, mas Santa Catarina aponta a maior taxa bruta, de 93,05. 

Mamografias no Sistema Único de Saúde (SUS)

De acordo com os dados de 2020, o SUS realizou 2.572.236 mamografias, sendo 300.447 mamografias diagnósticas e 2.271.789 mamografias de rastreamento. Em consequência da Covid-19, o número foi 41% menor em relação ao ano anterior. 

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