Pacheco nega que adiamento de CPI do MEC beneficiaria o Governo Federal?
Anteriormente, presidente do Senado afirmou que a instauração de Comissões acontecerá após as eleições

Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), negou nesta terça-feira (5) que decisão dos líderes da Casa de só instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MEC após as eleições vise evitar desgaste político ao governo de Jair Bolsonaro (PL).
A jornalistas, Pacheco afirmou que a instalação de todas as CPIs com pedidos pendentes no Senado devem acontecer somente após outubro a fim de evitar a “contaminação” das investigações pela “politização e partidarização” presentes no período eleitoral.
Segundo Pacheco, a leitura no plenário do pedido de abertura da CPI do Ministério da Educação, assim como das comissões para investigar o narcotráfico e o crime organizado e as obras inacabadas da Educação de 2006 a 2018, devem acontecer nesta quarta-feira (06). Mas, após pedidos de senadores, a instalação dos colegiados deve ficar apenas para depois das eleições.
“Não há vontade deliberada, manifesta ou mesmo oculta de se favorecer ou prejudicar o governo ou a oposição”, afirmou Pacheco.