Pagamento por aproximação dispara e movimenta R$ 14,4 bi

Cartões de débito, crédito e pré-pago foram os principais responsável pelo crescimento

Por Da Redação
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Pagamento por aproximação dispara e movimenta R$ 14,4 bi

Foto: Reprodução/TechTudo

O pagamento por aproximação cresceu 622,5% no terceiro trimestre de 2020 em comparação ao mesmo período de 2019 e movimentou R$ 14,4 bilhões. Este tipo de pagamento permite que o cliente realize a compra sem que haja contato físico com a máquina de cartão, por meio da aproximação do cartão, do celular ou relógios inteligentes, por exemplo. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (10) pela Abecs (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços). O cartão de débito apresentou o maior volume (R$ 8,9 bilhões), com crescimento expressivo de 3.811,7%, seguido pelo cartão de crédito (R$ 4,8 bilhões; +189,5%) e pelo cartão pré-pago (R$ 640,1 milhões; +513,2%). 

O presidente da Abecs, Pedro Coutinho, afirma que o pagamento por aproximação é uma forma simples e fácil, sendo uma boa experiência para o cliente. "O pagamento por aproximação é um diferencial competitivo. Em 2021 esse número deve crescer substancialmente", afirmou Coutinho. O uso de cartões de crédito, débito e pré-pagos cresceu 49,3% no terceiro trimestre, segundo a Abecs. Os dados considerando os pagamentos na internet, em aplicativos e outras compras não presenciais. De janeiro a setembro, os brasileiros gastaram R$ 306,9 bilhões em compras online.

A Abecs afirma que os dados são reflexo do isolamento social.  “Os meios eletrônicos de pagamento ajudam o brasileiro a atravessar esse período de crise com mais segurança e conveniência, acompanhando a mudança do comportamento de consumo e impulsionando também os resultados do varejo, principalmente no comércio eletrônico”, afirma Coutinho. O cartão de débito registrou crescimento de 3.147% nas compras online, movimentando R$ 25,6 bilhões no período. O cartão de crédito apresentou maior volume, de R$ 99,6 bilhões, com alta de 20%, e o cartão pré-pago somou R$ 982,4 milhões, com alta de 61,4%. 

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