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'Pandemia acabou, mas a Covid-19 não', alerta presidente da Pfizer no Brasil

Marta Diez reforça importância da vacina

Por Da Redação
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'Pandemia acabou, mas a Covid-19 não', alerta presidente da Pfizer no Brasil

Foto: Reprodução/Redes Sociais

A presidente da farmacêutica Pfizer no Brasil, Marta Diez, alertou neste sábado (7), durante entrevista ao jornal O Globo, que a pandemia acabou, mas a Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, ainda não. Portanto, segundo ela, a vacinação é uma grande aliada da população. No ano passado, o Brasil comprou 150 milhões de vacinas. A expectativa é que 50 milhões de doses bivalentes sejam entregues até junho. Para Diez, a aquisição deixa o país “confortável” para este ano.  

“É difícil definir o que é um momento mais confortável, né? A pandemia acabou, mas a doença [Covid-19] não. E não sabemos se vai acabar, essa é a realidade. Tudo aponta que a doença vai ficar de forma endêmica para muitos países. Se vai ser uma vacinação anual também não sabemos. Quanto aos contratos de compra de vacina e ao aditivo assinado em 30 de dezembro [de 50 milhões de doses bivalentes, a serem entregues até junho], acho que o Brasil está confortável para este ano sem nenhuma dúvida. O país tem as doses que precisa para este ano. Para 2024 ainda é cedo para falar”, afirmou a presidente.

Ao ser questionada sobre o pedido de autorização para uso da vacina bivalente em crianças com menos de 12 anos e sobre o reforço para bebês a partir de 6 meses, Diez afirmou que a Pfizer já tem aprovação do imunizante bivalente a partir de 12 anos. “Já submetemos à Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] o pedido para uso da vacina bivalente de 5 a 11 anos, como reforço. O reforço da ‘baby’ ainda estamos preparando os dados, não temos a data que faremos esse pedido”, disse.

Ainda durante a entrevista, Marta Diez fez uma análise do atual momento da Covid-19 no país e reforçou a importância da vacina. “A pandemia acabou e não estamos mais em 2020, isso está muito claro. Estamos num ano em que há uma doença que temos que aprender a conviver, a coisa boa é que temos vacinas e temos antivirais. Temos ferramentas para combater a pandemia e a doença por si só. Não devemos inclusive nos acomodar no fato de que há um antiviral, a vacina segue como ferramenta número um”, reforçou a especialista.

“A prevenção é o principal, mas ainda há pessoas que ficam muito doentes. Para as pessoas que ficam doentes com algum agravamento, a exemplo de quem é idoso ou imunossuprimido, há um antiviral para elas. Temos ferramentas para evitar as mortes. A situação nos passa mais segurança”, completou. 
 

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