Estudo aponta que mulheres são mais afetadas pelos sintomas persistentes da Covid-19
Pessoas que se infectaram duas vezes ou mais e não tomaram a 4ª dose da vacina também possuem mais riscos

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Um estudo feito pelo Instituto Todos Pela Saúde e pelo Hospital Israelita Albert Einstein, apontou que as mulheres são as mais afetadas pelos sintomas persistentes da Covid-19, e ainda não há uma causa que explique esse fenômeno.
Pessoas que foram infectadas duas vezes ou mais e não tomaram a quarta dose da vacina, também possuem mais chances de risco ao contrair o vírus.
A pesquisa foi realizada analisando os dados de 7 mil profissionais da saúde e do Einstein infectados pelo SARS-CoV entre 2020 e 2022. Desse, 27% manifestavam a Covid longa e 72,6% não manifestaram essa condição.
O estudo também apontou que 51,4% dos participantes que manifestaram a Covid longa, tiveram três ou mais sintomas persistentes e outros 33,3% tiveram apenas um sintoma e 14,9% tiveram os dois. 54,4% sentiram dor de cabeça como o sintoma mais comum, 46,6% sentiram dores musculares ou mas articulações e 45,1% tiveram congestão nasal.
De acordo com os dados, o estudo também mostrou que a reinfecção aumentou em 27% a chance de sintomas persistentes. Entre os participantes, 25,7% tiveram apenas uma infecção e 38,9% tiveram duas ou mais infecções.