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Pandemia fez marcas latino-americanas perderem 17% do valor, segundo a Brand Finance

México e Brasil foram os países com maior representatividade no ranking

Por Da Redação
Às

Pandemia fez marcas latino-americanas perderem 17% do valor, segundo a Brand Finance

Foto: Getty Images

Dados do ranking Brand Finance Latam 2021, divulgados na sexta-feira (10), apontam que as 100 marcas mais valiosas da América Latina perderam 17% do valor em relação a 2020. A pandemia da Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é a principal responsável pelo resultado. 

O diretor da Brand Finance Americas, Laurence Newell, comenta sobre  o impacto do novo coronavírus: “Embora a América Latina esteja acostumada a gerenciar choques econômicos externos, nossas marcas, como nossas economias, não estão alheias ao impacto do Covid-19 e agora terão que estabelecer estratégias de marca para recuperar e aumentar seu valor", disse.

Segundo o levantamento, as 100 marcas mais valiosas da Latam perderam $USD 24.704 milhões ($USD24,7Bi) em valor de marca, 17% a menos do que somaram em 2020. Somente 21 marcas aumentam em valor de marca em relação a 2020, enquanto 74 das 100 marcas analisadas perdem o valor.  O impacto econômico da pandemia na América Latina será considerável, segundo especialistas, principalmente devido à queda nas exportações, à fuga de capitais, ao colapso do turismo, ao colapso das remessas e à contração econômica e ao desemprego causados pelas restrições impostas ao controle da pandemia.

México e Brasil dominam com 40 e 34 marcas, respectivamente, presentes no ranking.  O México, que incorpora mais 3 marcas ao ranking de 2021, aumenta o percentual de contribuição de valor em 45,3% (42% em 2020). Pelo contrário, o Brasil tem 2 marcas a menos (34) e sua contribuição no valor da marca diminuiu de 38% para 36%.

Ao todo, as 6 marcas argentinas no ranking são as que mais subiram este ano (+24%). Pelo contrário, a soma das 9 marcas chilenas é a que mais perdeu valor (-34%), seguida pelas 34 brasileiras (-22%) e pelas 6 colombianas (-19%). Por setores, as marcas que mais contribuem em valor de marca para o ranking pertencem a Bancos (25%, 21 marcas), Cervejas (18%, 12 marcas), Varejo (13%, 17 marcas), Petróleo e Gás (12%, 6 marcas) e Telecomunicações (10%, 8 marcas). 

O único setor cujas marcas sobem em valor de marca e aumentam sua contribuição para o valor total do ranking é Cosméticos e Cuidados Pessoais (+19%). Os demais caem, em maior ou menor grau: Telecomunicações (-25%), Petróleo e Gás e Engenharia e Construção (-21%), Cervejas (-20%) ou Bancário (-19%).

Corona 

A Corona continua sendo a marca mais valiosa do ranking da América Latina, com um valor de $USD5.882 milhões, 27,8% a menos do que em 2020. A marca mexicana de cerveja mais do que dobrou seu valor de marca desde 2017 passando de $USD2.130 milhões em 2017 para $USD4.957 milhões em 2021. 

"A Corona subiu como espuma no ranking da Brand Finance das marcas mais valiosas da América Latina: em 2017 ficou em 14º lugar e em 2021 se repete na N1", disse Laurence Newell. O top 10 é distribuído apenas por dois países: México (6 marcas: Corona, Pemex, Claro, Victoria, Modelo e Bodega Aurrerá) e Brasil (4 marcas: Itaú, Banco do Brasil, Caixa e Bradesco).   


 

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