Paternidade tardia pode aumentar risco de doenças para bebês e grávidas

Qualidade de espermatozoides diminui com o tempo, segundo pesquisadores

[Paternidade tardia pode aumentar risco de doenças para bebês e grávidas]

FOTO: Reprodução/ Stock Photo

A ciência apontou que a paternidade tardia também pode atingir as células reprodutoras masculinas e que, assim como acontece com as mulheres, pode afetar o bebê e até as grávidas. 

Um estudo apresentado no encontro anual da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia em junho de 2019, na Áustria, apontou que a contagem de espermatozoides, bem como a sua qualidade, diminui com o passar do tempo, especialmente a partir dos 51 anos. 

A pesquisa foi conduzida Instituto de Saúde da Mulher da University College London, na Inglaterra, e analisou os registros de 4.271 indivíduos do sexo masculino envolvidos em 4.833 ciclos de tratamento de fertilização in vitro (FIV) e injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI) entre 2009 e 2018.

Eles foram subdivididos em grupos por faixas etárias: até 35 anos, 36 a 40, 41 a 44, 45 a 50 e mais de 51 anos. Um outro grupo de idades masculina e feminina inferior a 35 anos foram utilizadas como controle de referência para comparação.

Como resultado, a investigações concluiu que a taxa de gravidez diminuiu com o aumento da idade paterna: 49,9% no grupo até 35 anos para 42,5% no 36-40; 35,2% no 41-45; 32,8% no 46-50, e 30,5% no mais de 51 anos.

Riscos para a saúde

O estudo realizado Escola de Medicina da Universidade Stanford, dos Estados Unidos, concluiu que bebês nascidos de pais mais velhos correm risco de nascerem prematuro, baixo peso e baixo  índice de Apgar (escala que avalia frequência cardíaca, esforço respiratório, tônus muscular, reflexos e cor dos recém-nascidos). 

A pesquisa também apontou que mulheres que têm filhos com homens de idade avançada apresentam riscos de desenvolver diabetes gestacional e pré-eclâmpsia .


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