Paulo Guedes diz que espera decisão do STF para implementar Auxílio Brasil

Supremo precisa optar por vulnerável ou precatório, afirma o ministro da Economia

Por Da Redação
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Paulo Guedes diz que espera decisão do STF para implementar Auxílio Brasil

Foto: Agência Brasil

O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou nesta sexta-feira (1°), durante a cerimônia de assinatura do decreto da Cédula de Produto Rural (CPR) Verde, a necessidade do Supremo Tribunal Federal (STF) definir o que classificou como “erro de origem” sobre os pagamentos de precatórios e a implementação do Auxílio Brasil, que substituirá o Bolsa Família. Acompanhado do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), o ministro afirmou que o governo federal está “esperando esta orientação do Supremo” para implementar o benefício respeitando o teto de gastos e a responsabilidade fiscal.

“Houve um erro de origem, há comandos que vêm de outros Poderes. Se o próprio STF nos dá comando para aumentar a base [do auxílio], e passamos de R$ 180 para quase R$ 300, estamos seguindo este comando. Esse comando, no entanto, conflita com os precatórios”, afirmou Guedes. “O Congresso vai nos apoiar. O Brasil não pode ficar sem esse recurso, esperamos este apoio e confiamos nesse apoio com a coordenação dos poderes. O Supremo compreende isso. Se ele deu dois comandos conflitivos, alguma coisa tem que se ceder, temos recebidos orientação deles e do Congresso”, completou.

Guedes afirmou, ainda, que o Congresso tem contribuído com o tema. “O Congresso não tem falhado e vai continuar apoiando nosso governo”. O ministro da Economia também afirmou que Bolsonaro é um presidente “popular, que é muito diferente do populismo".

Para Guedes, o Auxílio Brasil estará garantido com a aprovação da  proposta dos precatórios e a definição do novo Imposto de Renda. “Temos este compromisso e o Congresso vai nos ajudar. Precisamos da PEC dos precatórios, que é o que assegura nosso espaço para os programas socais e precisamos do Imposto de Renda. Os super-ricos estão tendo que botar a mão no bolso e pagar só 15%, então claro que terão que contribuir com o Brasil. Com o Congresso aprovando a PEC e o Imposto de Renda, temos garantido o Bolsa Família subindo mais de 60%. Está garantido, praticamente, porque confio no Congresso”, afirmou o ministro.
 
Nova viagem do presidente

No evento, Bolsonaro anunciou que fará uma nova viagem a Roraima para verificar “recursos hídricos” do vale do Rio Cotingo. De acordo com o presidente, Roraima é o único estado do país que não está integrado ao sistema elétrico nacional e depende desse projeto para sair do isolamento energético. 

“Roraima, em menos de três anos, será integrada ao sistema elétrico”, disse o presidente. “Retornarei a Roraima no mês que vem. Quero sobrevoar a região do vale do rio Cotingo e confirmar as informações que temos sobre o potencial hídrico desta região, que está em reserva indígena, e vamos ver o que podemos fazer ali. Será uma trabalho semelhante ao do linhão. Mas pelas informações preliminares, ali tem potencial hídrico para energia elétrica não só para Roraima, mas para todo o Nordeste e Norte também. Um potencial incalculável, só o Brasil possui isso”, completou. 
 

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