Pela sétima vez, Vaccari é condenado no âmbito da Lava-Jato
O ex-tesoureiro do PT é acusado de intermediar pagamento de suposta propina para uma gráfica

Foto: Agência Brasil
Pela sétima vez, o ex-tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, foi condenado no âmbito da Lava-Jato após ser acusado de ter intermediado o pagamento de R$ 2,4 milhões para a Gráfica Atitude, a pedido do PT, pelas empresas Setec e SOG Óleo e Gás, que pertencem ao empresário Augusto Ribeiro de Mendonça Neto, um dos primeiros delatores da Lava-Jato.
Na ação, proferida pelo juiz Luiz Antônio Bonat, da 13ª Vara Federal de Curitiba, Vaccari foi condenado a uma pena de seis anos, seis meses e 22 dias de prisão.
Segundo investigações, os contratos eram falsos e supostamente foi feito para lavagem de dinheiro. A defesa do ex-tesoureiro desmentiu as denúncias da delação e disse que houve prestação de serviços da empresa.
Vaccari foi preso em abril de 2015 e deixou a prisão em setembro de 2019 após ser beneficiado pelo indulto natalino, que reduziu em 24 anos a soma das penas dele no âmbito da Lava-Jato.


