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Penitenciaria Lemos de Brito recebe projeto de combate à tuberculose e doenças infectocontagiosas

Projeto é a primeira ação de testagem em massa e rastreamento sistemático de tuberculose em prisões da Bahia.

Por Da Redação
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Penitenciaria Lemos de Brito recebe projeto de combate à tuberculose e doenças infectocontagiosas

Foto: Nucom/ Seap

A Penitenciária Lemos de Brito, localizada no Complexo Penitenciário da Mata Escura, em Salvador, foi escolhida para sediar a primeira etapa do projeto: Programa de Eliminação da Tuberculose no Sistema Prisional da Bahia (PETSP-BA). As atividades estão previstas para iniciar neste ano e seguem até 2027, incluindo testagem, acompanhamento clínico, tratamento e devolução dos resultados.

 A iniciativa é desenvolvida pelo Instituto Monster de Pesquisa, em parceria com a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (SEAP), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz-BA), a Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (SESAB) e a Faculdade Zarns Salvador.

A primeira etapa do programa será realizada na PLB, que servirá como projeto-piloto, mas, segundo a SEAP, o programa deve se estender às 28 unidades prisionais do estado. Ao todo, será investido cerca de R$ 8,1 milhões, contemplando infraestrutura, insumos, deslocamentos e equipamentos.

Essa fase inicial tem como objetivos testar e validar os protocolos de rastreamento e coleta de dados, avaliar a logística de campo e o fluxo de encaminhamento de casos confirmados ao SUS, além de identificar ajustes e otimizações antes da expansão para as demais unidades prisionais do estado.

A pasta também informou, que o projeto pretende interromper a transmissão da tuberculose e outras doenças infectocontagiosas dentro das prisões. O PETSP-BA é a primeira ação de testagem em massa e rastreamento sistemático de tuberculose em prisões da Bahia.

Para o secretário da SEAP, José Castro, a iniciativa representa um avanço  na forma de lidar com a saúde no sistema prisional: “Com esse projeto, a SEAP está investindo no combate e na erradicação de vírus que são comuns em unidades prisionais de todo o país e que, muitas vezes, não são tratados por falta de testagem em massa. A intenção é justamente nos antecipar, conhecer a saúde dos nossos internos a fundo e tratar adequadamente. Assim, a secretaria pode adotar políticas públicas mais eficazes e direcionadas”.

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