Perícia contratada pela Backer não detecta dietilenoglicol
O governo de Minas Gerais apurou 21 casos suspeitos de intoxicação após consumo de cervejas da Backer

Foto: João Leus/O TEMPO
A Perícia contratada pela Backer não detectou dietilenoglicol em amostras de água da fábrica. O governo de Minas Gerais apurou 21 casos suspeitos de intoxicação após consumo de cervejas da Backer, quatro pessoas morreram.
Foram estudadas quatro amostras de água: do equipamento trocador de calor, da caixa d’água, de um dos tanques de cerveja e do restaurante Templo Cervejeiro, que funciona na fábrica. O professor disse, porém, que estas amostras foram enviadas pela Backer, e não colhidas por ele nos diferentes pontos da fábrica. Afirmou ainda que este procedimento é de praxe em suas análises.
Além disso, também foi analisado quatro amostras diferentes da cerveja Belorizontina, de 3 lotes com contaminação indicada pelo Ministério da Agricultura e de um tanque da fábrica. Segundo o doutor em química Bruno Botelho, responsável pela análise, foi identificada uma queda no índice de dietilenoglicol encontrado em cada lote, do mais antigo para o mais recente, o que ainda estava no tanque.
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