Brasil
Polícia comparou atitude como a dos taxistas quando impediram a atuação de Ubers
FOTO: Reprodução
A Polícia Federal se colocou numa disputa de braço com o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) em um processo no Tribunal de Contas da União (TCU) sobre a compra de imagens de satélites, no qual a PF afirmou que o Inpe causa desinformação contra novas iniciativas para não perder a hegemonia da narrativa e conhecimento do desmatamento no Brasil.
No ofício anexado ao caso, a polícia ainda destacou que o órgão não atende à demanda da segurança pública e comparou o Inpe aos taxistas, que tentaram proteger seu mercado impedindo a atuação de aplicativos de motoristas.
A ministra do TCU, Ana Arraes, suspendeu o contrato da PF com a Planet, que também fornece imagens de satélites. Ela afirmou que o sistema da Planet não agrega vantagens em relação aos que já são usados pelo Inpe ou gratuitos. O acordo era bancado pelo Ministério da Justiça e custou R$ 49 milhões.
Ainda no ofício enviado, a PF disse que técnicos do Inpe usam da "desonestidade intelectual" para que a imprensa fique desinformada e não contratem outros tipos de sistemas.
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