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PF deflagra operação que investiga crimes contra a Petrobras

Ação está cumprindo as ordens judiciais na manhã desta quinta-feira (21)

Por Da Redação
PF deflagra operação que investiga crimes contra a Petrobras
Foto: Divulgação

Uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga crimes contra a Petrobras, deflagrada na manhã desta quinta-feira (21), cumpre dois mandados de busca e apreensão em Niterói, no Rio de Janeiro. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara da Justiça Federal de Curitiba, a mesma que concentra processos da Lava Jato. No total, cerca de 10 policiais participam da Operação Laissez Faire, Laissez Passer.

De acordo com a PF, as ordens judiciais são para aprofundar as investigações sobre possíveis crimes cometidos na antiga diretoria de Abastecimento da empresa. A ação também busca rastrear recursos e bens de origem criminosa. A PF informou, ainda, que um dirigente de uma empreiteira brasileira, que fechou acordo de colaboração premiada, afirmou que foram feitos pagamentos de propina para o então diretor de Abastecimento e para um agente político responsável pela indicação dele ao cargo.

A polícia não divulgou nomes dos envolvidos, valores dos pagamentos e em qual período os possíveis crimes foram cometidos. De acordo com a PF, os pagamentos ilícitos foram operacionalizados por um empresário investigado. Para ocultar a origem dos recursos, ele fechou contratos de prestação de serviços fictícios com a empreiteira emitindo notas fiscais falsas.

Os recursos foram destinados para custear despesas pessoais do diretor da estatal, além de benfeitorias realizadas no apartamento dele, conforme a PF. Além disso, há indícios de que para resolver pendências contratuais da empreiteira com a Petrobras ocorreram pagamentos em benefício do agente político, mediante entregas de dinheiro em espécie para o chefe de gabinete parlamentar.

Segundo as investigações, parte dos recursos recebidos pelo operador investigado eram destinados a uma secretária do então diretor da Petrobras. A PF informou ainda que além da delação premiada, diversas mensagens de e-mail e SMS, bem como a análise de documentos e extratos de pagamentos revelaram que a funcionária solicitava propina ao operador.

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