PF faz operação contra ataque hacker a deputados federais apoiadores do PL Antiaborto
A ação, denominada de Operação Intolerans, mirou ataques do tipo negação de serviço (DDoS), que visam sobrecarregar uma site com um volume massivo de acesso, tornando-o indisponível

Foto: Bruno Spada/Vinicius Loures/Kayo Magalhães/Câmara dos Deputados
FRANCISCO LIMA NETO E CONSTANÇA REZENDE
A PF (Polícia Federal) faz operação, na manhã desta terça-feira (2) contra ataques hackeres a redes de deputados federais apoiadores do Projeto de Lei nº 1904/2024, conhecido como PL Antiaborto.
A ação, denominada de Operação Intolerans, mirou ataques do tipo negação de serviço (DDoS), que visam sobrecarregar uma site com um volume massivo de acesso, tornando-o indisponível.
Os sites dos deputados federais Bia Kicis (PL-DF), Alexandre Ramagem (PL-RJ) e Paulo Bilynskyj (PL-SP) foram alvos destas investidas. Os investigadores esclareceram que não foram feitos ataques de ódio contra os parlamentares em si, nem ameaças.
Os sites dos deputados sofreram ataques coordenados, segundo a investigação, causando instabilidade e períodos fora do ar, afetando a comunicação institucional e a atuação legislativa.
Foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão contra suspeitos em São Paulo e em Curitiba. A ação contou com o apoio de parceiros estrangeiros por meio de cooperação jurídica internacional.
A PF continua com as investigações para identificar todos os envolvidos no ataque cibernético.
O projeto Antiaborto estabelece a aplicação de pena de homicídio simples nos casos de aborto em fetos com mais de 22 semanas nos casos em que a gestante provoque o aborto em si mesma ou consente que outra pessoa lhe provoque ou tenha o aborto provocado por terceiro com ou sem o seu consentimento.


