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PF indicia Paulinho da Força e mais dois por caixa 2, corrupção e lavagem

Inquérito da Operação Dark Side da PF foi encerrado nesta sexta (2)

Por Da Redação
Ás

PF indicia Paulinho da Força e mais dois por caixa 2, corrupção e lavagem

Foto: Agência Brasil

Após a conclusão do inquérito da Operação Dark Side, primeira etapa da chamada ‘Lava Jato Eleitoral’, a Polícia Federal indiciou nesta sexta-feira (2), o deputado federal Paulinho da Força, seu genro, o advogado Cristiano Vilela de Pinho, e o ex-tesoureiro do Solidariedade, José Gaspar Ferraz de Campos, por falsidade ideológica eleitoral, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Eles foram alvo da operação da PF, deflagrada em julho, que  tem como base depoimentos de delação premiada de executivos e sócios do Grupo J&F. A operação  investiga doações eleitorais não contabilizadas de R$ 1,7 milhão, recebidas durante as campanhas eleitorais dos anos de 2010 e 2012.  Ao pedir a deflagração da Dark Side, a PF apontou Paulinho como ‘idealizador e beneficiário’ de doações eleitorais da J&F não declaradas. No documento, enviado à 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, a PF detalhou os montantes supostamente pagos ao parlamentar, revelando a entrega de mais de R$ 1 milhão em espécie e repasses por meio de escritório de advocacia administrado pelo genro do deputado.

A ofensiva cumpriu sete mandados de busca e apreensão em São Paulo e em Brasília, tendo a PF vasculhado o gabinete de Paulinho, o apartamento funcional e ainda a sede da Força Sindical em São Paulo. Além disso, o juiz Marco Antonio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, chegou a determinar o bloqueio de bens do deputado, de seu genro e do ex-tesoureiro do Solidariedade.

Campanhas eleitorais

De acordo com a PF, em 2010, na campanha ao cargo de deputado federal, Paulinho teria recebido R$ 200 mil. Já em 2012, na campanha à Prefeitura de São Paulo, teria recebido R$ 1 milhão – R$ 750 mil em espécie e R$ 250 mil, por intermédio do escritório de advocacia Vilela Silva e Gomes Advogados, administrado por Cristiano Vilela de Pinho. 

Ainda segundo as investigações, Paulinho ‘teria contado com a colaboração e auxílio material do tesoureiro do partido político Solidariedade, Jose Gaspar Ferraz de Campos, que teria intermediado e recebido fisicamente os valores em espécie’, indicou a PF à Justiça.

Ainda com relação ao escritório de advocacia ligado ao genro de Paulinho, a PF ressaltou que Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), hoje batizado Unidade de Inteligência Financeira, detectou a movimentação de R$ 290 mil nas contas do Vilela e Silva Gomes Advogados, em saques fracionados. 


 

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