Pfizer: Cláusula de vacina foi definida para todos os países as mesmas condições que fez ao Brasil
O gerente-geral da Pfizer explicou que foram feitas três ofertas seguidas ao Brasil nos de 14, 18 e 26 de agosto de 2020

Foto: EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO
O gerente-geral da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, disse nesta quinta-feira (13), em depoimento à CPI da Covid, que as críticas feitas pelo ex-ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e pelo presidente Jair Bolsonaro sobre as cláusulas do processo para a aquisição de vacina contra a covid-19 seriam ‘leoninas’ e ‘abusivas’. “Não concordo com esse posicionamento, nem com esse indicativo de clausulas leoninas. Nesta pandemia, a Pfizer, numa situação sem precedente, queria que todo mundo colaborasse com esse processo. Por isso, definiu para todos os países as mesmas condições que fez ao Brasil”.
De acordo com Murillo, o contrato que foi sugerido ao Brasil é exatamente o mesmo assinado por 110 países do mundo.
Em janeiro deste ano, o Ministério da Saúde havia afirmado que a oferta de vacinas pela farmacêutica incluía cláusulas abusivas e que causaria frustração à população, em razão da pequena quantidade. Segundo o governo, as doses iniciais oferecidas ao Brasil seriam mais uma "conquista de marketing".
O gerente-geral da Pfizer explicou que foram feitas três ofertas seguidas ao Brasil nos de 14, 18 e 26 de agosto de 2020 para o início da entrega de seu imunizante já no ano passado. O laboratório sugeria ao Ministério da Saúde sempre duas possibilidades: 30 milhões ou 70 milhões de doses.


