PIB registra crescimento de 0,3% em abril, aponta Ibre-FGV

Dados foram divulgados pelo Ibre-FGV nesta terça-feira (21)

Por Da Redação, Agência Brasil
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PIB registra crescimento de 0,3% em abril, aponta Ibre-FGV

Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Monitor do PIB-FGV apontou um crescimento de 0,3% na atividade econômica em abril ao comparar com o mês anterior, considerando-se dados com ajuste sazonal. Na comparação anual, a economia cresceu 3,6% em abril e 2,8% no trimestre móvel terminado em abril. Os dados são do  Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e foram divulgados nesta terça-feira (21). 

De acordo com a coordenadora da pesquisa, Juliana Trece, esse é o terceiro crescimento consecutivo, embora a taxa seja menor que as anteriores. 

“A despeito do crescimento da agropecuária e da indústria, o setor de serviços parou de contribuir para o PIB da mesma forma que vinha contribuindo, principalmente devido a retração de comércio e transporte. Pela ótica da demanda, o consumo das famílias também cresce pelo terceiro mês consecutivo. O único segmento de consumo a retrair foi o de produtos duráveis, o que pode ser reflexo da elevação da taxa de juros e das incertezas com relação ao desempenho econômico e político no ano eleitoral”, explicou Juliana.

No caso das famílias, o consumo cresceu 4,8% no trimestre móvel finalizada em abril, na comparação ao mesmo período de 2021. O consumo de serviços (7,5%), de bens não duráveis (2,1%) e de bens semiduráveis (13,3%) foram os responsáveis por esse crescimento. Em contrapartida, o consumo de bens duráveis foi o único componente em queda.

Já a exportação de bens e serviços apontou um crescimento de 1,5% no trimestre móvel findo em abril ao ser comparado com o mesmo período do ano passado. A exportação de bens intermediários, de bens de consumo e de produtos agropecuários reduziu muito sua contribuição nas exportações, o que explica o menor crescimento das exportações de bens.

A importação de bens e serviços, no entanto, apresentou retração de 8,2% no trimestre móvel findo em abril em comparação ao mesmo período do ano passado. Essa queda foi influenciada principalmente pelo desempenho negativo na importação de bens intermediários (14,5%).

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