Pioneiros do conceito criticam Facebook por 'apropriação' do metaverso
Mundos virtuais já existem há duas décadas

Foto: Divulgação
Os pioneiros dos metaversos, que desenvolvem o mundo virtual há duas décadas, criticaram nesta segunda-feira (01), o criador do Facebook, Mark Zuckerberg, por suposta 'apropriação' e capitalização em cima do conceito. Na última quarta-feira (28), o proprietário da rede social informou a mudança do nome da empresa para "Meta".
"Eles estão essencialmente tentando construir o que muitos de nós construímos há anos, mas ressignificando-o como deles", afirma um dos pioneiros do metaversos, Ryan Kappel, ao Reuters.
O primeiro mundo virtual, chamado de Second Life, foi criado em 2003, por Philip Rosedale. No ambiente virtual, usuários fazem amizades, "passeiam" pelo jogo e namoram.
Além disso, investidores supõe que a mudança do nome do Facebook para Meta surgiu para facilitar a garantia legal da marca.
Mudanças
Dentre as mudanças anunciadas pelo Facebook, está o suporte para tokens não-fungíveis (NFTs).
“Isso irá tornar mais fácil para que as pessoas vendam objetos digitais de Edição Limitada como os NFTs, exibí-los em espaços digitais e até mesmo revendê-los de forma segura”, afirmou Vishal Shah, head de produtos do 'meta' no Facebook.
A monetização da rede pode se adequar a Novi, carteira digital da companhia, que sofreu medidas restritivas de legisladores norte-americanos após o lançamento de um projeto piloto. Já a Diem, stablecoin do Facebook, ainda não está envolvida no projeto.