Pix completa cinco anos e movimenta quase R$30 trilhões por ano

O Pix completa cinco anos neste domingo (16) como o principal método de pagamento do país. O meio de pagamentos digital movimentou R$26,4 trilhões no ano passado, o que equivale a quase duas vezes o produto interno bruto (PIB) do Brasil. Neste ano, segundo o Banco Central, foram R$28 trilhões em transações via Pix até outubro.

O Pix foi criado para facilitar transações entre pessoas com transferências instantâneas. Com o tempo novas funcionalidades foram adicionadas: pix, cobrança, que faz o papel do boleto, e o Pix automático, que equivale ao débito automático. Dados recentes mostram que 170 milhões de adultos e mais de 20 milhões de empresas usam o Pix.

O meio de pagamento que conquistou o país foi lançado, em caráter de teste, em 3 de novembro de 2020, para uma fatia entre 1% e 5% dos clientes de bancos e em horários especiais. O lançamento oficial só ocorreu dias semanas mais tarde, em 16 de novembro de 2020, com funcionamento 24 horas e para todos os clientes que criarem chaves Pix, só ocorreu duas semanas mais tarde, em 16 de novembro de 2020.

O Pix chegou a se tornar alvo de uma investigação comercial do governo dos Estados Unidos como forma de pressão contra o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro, por uma tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Trump iniciou a investigação apontando que o meio de pagamento poderia prejudicar empresas financeiras americanas.

Em uma resposta oficial enviada ao Escritório do Representante Comercial dos Estados Unidos (USTR), o Brasil afirmou que o Pix visa à segurança do sistema financeiro, sem discriminar empresas estrangeiras.