Pix deve atingir 8% das receitas dos bancos, com redução de DOCs e TEDs, segundo agência
Novo sistema de pagamentos instantâneos já recebeu mais de 10 milhões de cadastros em dois dias

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Com a chegada do Pix, o novo sistema de pagamentos instantâneos, em apenas dois dias, mais de 10 milhões de brasileiros realizaram o cadastro da nova modalidade. Com essa novidade, a receita dos bancos pode chegar a 8%, segundo relatório divulgado ontem (6) pela agência Moody's.
De acordo com o Moody's, o Pix será um “concorrente direto dos sistemas de pagamento existentes, incluindo TED e pagamentos com cartão de débito”. Informaram ainda que mecanismos como a TED não só geram receita para os bancos, pois cobram uma tarifa dos consumidores.
O Banco Central garantiu que o Pix será gratuito para pessoas físicas e será cobrada uma taxa menor que as atuais para empresas e empresários individuais que usarem o sistema para receber pagamentos comerciais.
Contudo, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), afirmou que essa redução de receita será "limitada". O diretor executivo de Inovação, Produtos e Serviços Bancários da Febraban, Leandro Vilain, alega que 62% das contas bancárias já são isentas de tarifas no Brasil e afirmou que, por isso, “o efeito do Pix de serviços avulsos é limitado”.
Com dois dias da abertura de cadastros, o número de inscrições saltou de 3,5 milhões para 10 milhões de registros do Pix. Ainda quem são saiba como funciona a nova modalidade de pagamentos, que entrará em operação em 16 de novembro, o Google informou que as buscas por "PIX, o que é?" dispararam 850% nas últimas 24h, sendo classificada como a pergunta mais buscada na internet brasileira ontem (6).