Por mais uma semana, não houve votação no Plenário da Câmara dos Deputados por conta de obstruções de partidos da base e de oposição ao governo. As siglas e oposição -  PT, PDT, PSB, PCdoB, PSOL e Rede - querem que seja votada a Medida Provisória (MP 1000/20) que aumenta o valor das últimas parcelas do auxílio emergencial de R$ 300 para R$ 600.

"Nós, da oposição, estamos em obstrução hoje na Câmara para pressionar pela votação e aprovação da #MP1000. Defendemos a manutenção dos #600AtéOFim. É preciso que os parlamentares coloquem a digital e digam se estão do lado do povo ou do governo Bolsonaro, que quer apenas R$ 300", escreveu Erika Kokay (PT-DF) nas redes sociais.

Enquanto isso, partidos da base, como Avante, PL, PP e PSD, não concordam com a distribuição das vagas na Comissão Mista de Orçamento e travam uma disputa por apoio para quem vai disputar a presidência da Câmara a partir de fevereiro de 2021.

No momento em que a sessão foi encerrada, o painel eletrônico registrava a presença de 207 deputados e estava sob a presidência de Luis Miranda (DEM-DF). Apesar de estar prevista na agenda de Rodrigo Maia a participação na sessão, o presidente da Câmara não chegou a ir ao Parlamento. Agora, a próxima sessão no Plenário foi marcada para a próxima terça-feira (27).