Podcast: O Lado B de Brasília - Sâmia Bonfim

Deputada Federal pelo Psol de São Paulo é a entrevistada desta semana

[Podcast: O Lado B de Brasília - Sâmia Bonfim]

FOTO: Divulgação

Todo mundo que já passou longas horas dentro de um ônibus antes de enfrentar uma jornada exaustiva já pensou como seria perfeito poder mudar essa realidade. E Sâmia Bomfim também. Motivada pelo cansaço e pela indignação,ela  se envolveu na política ainda no Centro Acadêmico, se filiou ao Psol aos 21 anos e está no primeiro mandato como deputada federal. Atualmente, além do desafio da profissão, ela enfrenta outro: o de ser mãe e manter a amamentação exclusiva sem prejudicar o trabalho presencial. Para ela, o motor da sociedade é o feminino: "Sem as mulheres nada acontece"

Sâmia Bomfim voltou há pouco mais de duas semanas da licença maternidade e se engana quem pensa que esse período longe do Plenário foi de descanso. Por iniciativa dela e do marido, o também deputado federal Glauber Braga, agora os painéis de votação do Plenário e das Comissões da Câmara mostram quem está em licença-maternidade ou licença-paternidade. Antes, aparecia que o parlamentar estava ausente.

No Lado B de Brasília, Sâmia conta que o filho Hugo nasceu ao som de Reconvexo de Caetano Veloso e que o pequeno já mostra um gosto musical plural: gosta de Sandy & Junior e da banda de rock The Strokes. Formada em letras, ela deixa duas indicações de leitura: o clássico nacional Grande Sertão Veredas, de Guimarães Rosa, e a coletânea "A Revolução das Mulheres".

Atuante na oposição ao governo federal, Sâmia entende que os mesmos sentimentos de indignação que a moviam quando entrou ainda jovem na política, estão mais intensos agora. Ela define como lamentável a onda de ódio propagada também nas redes sociais, mas conta não se incomodar mais com os ataques que recebe, parte deles, por não estar dentro do "padrão de beleza" definido na sociedade.

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