Polícia acha textos criptografados na casa de ex-jogador acusado de matar seis nos EUA

Phillip Adams jogava na NFL

[Polícia acha textos criptografados na casa de ex-jogador acusado de matar seis nos EUA]

FOTO: Getty Images

Após um ex-jogador da NFL matar a família de um médico nos Estado Unidos, uma busca da polícia na casa dele tornou o caso ainda mais misterioso ao revelar uma série de textos criptografados. A investigação agora tenta entender se Phillip Adams, o ex-atleta e principal suspeito, estava envolvido com alguma nova religião ou ideologia.

De acordo com a versão da polícia, Adams teria invadido uma casa no último dia 7 e assassinado um casal, duas crianças e dois homens que trabalhavam no local. Ainda não se sabe, porém, qual teria sido a motivação do crime nem qual era a sua relação com as vítimas. O acusado nunca prestou depoimento, pois atirou contra si mesmo horas depois. Para a investigação, os textos são uma grande novidade. 

Segundo o comunicado da polícia, foram encontrados "vários cadernos com escrita criptografada e diferentes desenhos e emblemas", mas não está claro se o material tem alguma ligação com o crime. Além dos cadernos, entre outros objetos, a polícia encontrou na casa de Adams nove armas, uma caixa de munição, celulares e equipamentos eletrônicos em geral.

Phillip Adams jogou em seis equipes da NFL, entre 2010 e 2016. Foi draftado pelo San Francisco 49ers e teve uma carreira cheia de lesões, incluindo duas concussões em um período de apenas três partidas, em 2012.

Vítimas

Robert Lesslie era um proeminente médico de 70 anos, especialista em medicamentos para pacientes em emergência, além de ter escrito 12 livros e fundar um hospital. Ele e a mulher Bárbara, de 69 anos, deixam quatro filhos. As crianças, Adah, 9 anos, e Noah, de 5 anos, eram dois de seus oito netos. Também foram assassinados James Lewis e Robert Shook, ambos de 38 anos, que trabalhavam na casa.

Caso

Phillip Adams é o principal suspeito de matar seis pessoas na tarde do último dia 7, na cidade de Rock Hill, na Carolina do Sul, EUA. Segundo a polícia, ele teria invadido uma casa e disparado contra a família do médico. Na ocasião do tiroteio, a testemunha que chamou a polícia disse ter ouvido "cerca de 20 tiros" e dito que duas das vítimas, os dois trabalhadores, estavam do lado de fora da casa.

 Em outra ligação para o serviço de emergência, um colega dos dois funcionários contou que um deles lhe telefonou dizendo: "fui baleado, por favor, avise a polícia". O suspeito fugiu do local, e foi quando a investigação começou. A polícia afirma ter recolhido "evidências que ligavam Adams à cena do crime" ao chegar à casa da família Lesslie, mas alega que a investigação ainda está em curso e por isso não dá detalhes sobre estas provas. 
 


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