Polícia Civil começa a cumprir mandados de busca e apreensão no Cruzeiro
Além do CT do clube mineiro, residência de alguns dirigentes também está sendo investigada

Foto: Juarez Rodrigues/EM/D. A Press
A Polícia Civil vem cumprindo na manhã desta terça-feira (9), mandados de busca e apreensão na sede do Cruzeiro, no Barro Preto, e nos Centros de Treinamentos dos profissionais e das categorias de base do clube: a Toca da Raposa e a Toquinha. Também está sendo cumprido um mandado nas residências do presidente do time celeste, Wagner Pires de Sá, do vice, Itair Machado, e do diretor-geral, Sérgio Nonato.
A Primeiro tempo (nome da operação) é feita pela Divisão Especializada de Investigação a Fraudes da Polícia Civil. De acordo com os agentes à frente do caso, a operação ainda se apresenta em estágio inicial. Diante das novas investigações ao longo do dia, a Polícia deve emitir um comunicado com novas informações.
Em nota oficial, o Cruzeiro afirmou que apoia as investigações da Polícia Civil e entregou todos os documentos solicitados. Além disso, o time mineiro lamentou que o fato esteja sendo apurado nas vésperas do duelo contra o rival Atlético-MG, na próxima quinta, no Mineirão, pelas quartas da Copa do Brasil.
Relembre o caso:
O Cruzeiro é investigado por suspeita de operações irregulares. Segundo apuração da TV Globo, transações irregulares e uso de empresas de fachada foram feitas para ocultar crimes. Atualmente o clube possui uma dívida de mais ou menos R$ 500 milhões.
No final de 2018, a Polícia Civil instaurou um inquérito com intuito de apurar algumas irregularidades no Cruzeiro. Provas foram conseguidas, que comprovam que os dirigentes do clube celeste quebrou regras da Fifa e CBF, no âmbito do futebol, e do governo federal, por meio do Profut (programa de renegociação de dívidas fiscais com clubes).