Polícia Civil identifica a 264ª vítima do rompimento da barragem em Brumadinho

O Instituto Médico Legal (IML) e a Polícia Civil identificaram, nesta quarta-feira (29), a 264ª vítima do rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho (MG). A vítima do acidente que aconteceu em janeiro de 2019 foi identificada como Lecilda de Oliveira e tinha 49 anos na época da tragédia.

A mulher atuava como analista de operação da Vale e trabalhava há 28 anos na empresa. Agora, o número de desaparecidos caiu para seis. 

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que os restos mortais da mulher foram encontrados no início de setembro pelo Corpo de Bombeiros, e levados ao IML da capital. Os técnicos realizaram um exame de DNA para identificação. 

"É uma análise complexa. Tratava-se de um remanescente ósseo que permite uma maior conservação para a obtenção do DNA, ideais para que a gente possa fazer essa identificação mais de dois anos e meio após a tragédia", afirmou Higgor Dornelas, perito criminal do IML, durante coletiva de imprensa.

Além disso, o chefe do laboratório afirma que cerca de 30 amostras estão em processo de análise e identificação pelo IML.

Confira a lista dos desaparecidos:

Tiago Tadeu Mendes da Silva, de 34 anos, que atuava como mecânico industrial na Vale;

Luís Felipe Alves, de 30 anos, engenheiro de produção e funcionário da Vale;

Nathália de Oliveira Porto Araújo, 25 anos, estagiária administrativa da Vale;

Maria de Lurdes da Costa Bueno, 59 anos e moradora de São José do Rio Pardo (SP), que estava na Pousada Nova Estância;

Olímpio Gomes Pinto, 56 anos, atuava como auxiliar de sondagem trabalhava para uma empresa terceirizada que prestava serviços à mineradora;

Cristiane Antunes Campos, 34 anos, que atuava há 10 anos na mineradora e desde 2018 era supervisora de mina.