Portugal pretende reconhecer vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil
Covishield e Coronavac ainda não têm autorização da Agência Europeia de Medicamentos
Em encontro com representantes da Casa de Portugal, em São Paulo, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, revelou que trabalha em um acordo mútuo para o reconhecimento das vacinas contra a Covid-19 aplicadas no Brasil.
O chefe de estado informou que já aconteceu reunião entre representantes portugueses e brasileiros para a formalização de um acordo mútuo de reconhecimento das vacinas. Segundo Rebelo, os trabalhos iniciais correram bem e abriram caminho para um processo que o presidente espera que seja percorrido rapidamente e atenda aos interesses dos dois países.
Atualmente, os imunizantes Covishield, da AstraZeneca fabricada na Índia, e Coronavac, da chinesa SinoVac em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, não têm autorização da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) para constarem no Certificado Digital Covid, o passaporte da imunidade utilizado na União Europeia que está em vigor há um mês.
As vacinas de Pfizer/BioNTech, AstraZeneca, Moderna e Janssen foram autorizadas pela EMA para constarem no certificado, que também aceita um teste negativo ou prova de recuperação da doença.