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'Precisamos dar força para que os veiculos de comunicação continuem denunciando e criticando' diz ACM Neto

Opinião foi manifestada em bate-papo online com outras lideranças políticas no YouTube

Por Emilly Lima
Às

'Precisamos dar força para que os veiculos de comunicação continuem denunciando e criticando' diz ACM Neto

Foto: Reprodução/ YouTube

O prefeito de Salvador e presidente do Democratas, ACM Neto, participou na manhã desta quarta-feira (24) de um bate-papo sobre "Liberdade de expressão e Democracia", através do canal Harvard-Brazil Dialogues, no YouTube. O evento online teve ainda a participação dos presidentes dos partidos políticos Roberto Freire (Cidadania), Bruno Araújo (PSDB), Gleisi Hoffman (PT), Carlos Lupi (PDT) e Marcos Pereira (Republicanos). 

Questionados como entendem a liberdade de expressão, a presidente do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffman, citou os ataques que o PT sofreu durante o período à frente da República dos ex-presidentes Lula e Dilma Rousseff, além da campanha eleitoral do então candidato à presidência Fernando Haddad. Ela ressaltou  que no Brasil não há liberdade de expressão. "Essas coisas criaram um clima de que a agressão poderia ser utilizada como instrumento de repressão na disputa política. Infelizmente, nós não temos no Brasil uma efetiva liberdade de expressão. Nós temos um monopólio ou um privilégio de expressão porque parte da mídia permitiu que isso acontecesse", disse.

Em contrapartida, ACM Neto, disse que existe sim a liberdade de expressão, mas que isso não anula a agressão existente no país. "Eu acho que a agressão tem que ser combatida e punida. E esse é um pilar que deve ser sustentado e defendido por todos os partidos, independente de ideologia política", explicou. 

ACM Neto ainda pontuou sobre a necessidade de um aperfeiçoamento na legislação para proteger os cidadãos no âmbito dessas agressões e ter o cuidado para que um crime cometido nas redes sociais não seja pretexto para que a liberdade de imprensa seja limitada. "A imprensa no Brasil é livre e nós vivemos em um país com plena liberdade de expressão. E é isso que tem nos permitido atravessar tantas crises e ainda assim as instituições se mantêm robusta. Eu tenho receio que essas mudanças na legislação possam avançar para algo parecido com a censura, o que, obviamente, nós não podemos admitir em nenhuma hipótese". E continuou ao ressaltar que " precisamos reforçar a força e dar suporte para que os veículos de comunicação continuem fazendo o trabalho de,  também, denunciar e criticar. Isso não pode significar exageros ou um crime.  

Ao responder o mesmo questionamento, o presidente do PDT, Carlos Lupi, comentou que esse tipo de liberdade já é vetada pelo presidente Jair Bolsonaro que, segundo ele, "agride e xinga" jornalistas. "Isso é a quebra da liberdade de expressão porque ela pressupõe primeiro respeitar a opinião do meu semelhante. Mas, o senhor Bolsonaro dá um mal exemplo por causa da agressão permanente que ele faz, principalmente aos jornalistas", disse.

O representante do DEM, Neto, explicou que é necessário separar dois ambientes: a comunicação tradicional, a exemplo de rádios, jornais, sites, e, do outro lado há o virtual. Ele disse que depois da aprovação do marco regulatório da Internet, muita coisa mudou. "Principalmente o uso dos robôs, é o que eu chamo de milícia virtual por causa da possibilidade de derramar dinheiro para poder multiplicar as fakes news em todos os cantos. Isso precisa ser visto sim, mas além de ser caso de legislativo é caso de polícia. Com uma Justiça efetiva e um poder de polícia com o poder de investigar será algo muito mais importante do que estar preocupado com detalhes na legislação, sem, é claro, prejudicar o aperfeiçoamento dela [legislação]".  
 

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