Economia
A diferença era de 17%, segundo a Abicom
FOTO: José Cruz/Agência Brasil
A segunda queda do preço do diesel, que passou a valer nesta sexta-feira (12), deixou o preço interno 6% acima do internacional, segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). Na terça-feira (9), a diferença era de 17%.
O litro do diesel recuou R$ 0,42 nas refinarias, desde o dia 5 de agosto. Já o preço da gasolina ficou R$0,35 mais barata nos últimos 15 dias, efeito da baixa no prelo do petróleo, que operou abaixo dos US$ 100 o barril. Outro fator que influencia a mudança, é a cotação do dólar que sofreu quedas expressivas perto dos R$5.
Porém, tanto o dólar quanto o petróleo operam em alta no mercado brasileiro, o que indica a possibilidade de volatilidade nos preços.
Três presidentes da companhia já foram demitidos por aumentar os combustíveis: Roberto Castello Branco, general Joaquim Silva e Luna e José Mauro Coelho.
Para o coordenador-geral da Federação Única dos Petroleiros (Fup), Deyvid Bacelar, o governo tentará, até as eleições, anunciar seguidas reduções nos preços dos combustíveis, mas dificilmente conseguirá minimizar o impacto da alta acumulada desde o início do governo Bolsonaro. No caso do diesel, a alta acumulada desde 2019 é de 193,1% e da gasolina, de 169%.
Na Bahia, onde funciona a Refinaria de Mataripe - a única refinaria de grande porte privatizada do País, a diferença de preço do diesel em relação ao mercado internacional está zerada e a gasolina é comercializada com preço 5% acima do Golfo do México, local que serve de referência para os importadores brasileiros.
A Refinaria de Mataripe promove reajustes semanais, deixando os preços mais próximos da realidade de mercado.
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