Preço dos alimentos sofre alta e chama a atenção para a inflação de 2022
Em 2021, segmento foi o terceiro responsável pelo aumento de preços e apresentou índice abaixo do geral
A prévia da inflação de janeiro, divulgada na última quarta-feira (26) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), indica que a remarcação de preços dos alimentos é cada vez mais acelerada e põe em alerta os economistas para a inflação de 2022.
Em 2021, a inflação acumulada de 10,06% teve como principais vilões os combustíveis e a energia elétrica. O segmento da alimentação ficou em terceiro, com 7,94%, resultado menor que o de 2020 (14,09%), quando contribuiu com o maior impacto entre os segmentos pesquisados.
No entanto, o último levantamento do IPCA-15, que mediu os preços de 16 de dezembro a 15 de janeiro, apontou que a alimentação ficou acima do índice geral (0,97% contra 0,58%).
Nos últimos dois meses de 2021, novembro e dezembro, o grupo ficou abaixo da inflação geral: 0,35% contra 0,78% em dezembro e 0,40% e 1,17% em novembro. Em seis meses do ano passado, o segmento ficou abaixo do índice geral.
Em janeiro do ano passado, a alimentação superou a inflação total (com 1,53% contra 0,78%), mas já iniciava uma desaceleração que se manteve em vários meses seguintes. Em dezembro de 2020, o segmento teve elevação de 2,00% (diante de 1,06% do IPCA-15 do mês).
