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Prefeitura de Salvador diz que 90% das escolas já estão funcionando, mas APLB não confirma

Categoria fará uma nova assembleia na manhã desta sexta-feira (18)

Por Da Redação
Ás

Atualizado
Prefeitura de Salvador diz que 90% das escolas já estão funcionando, mas APLB não confirma

Foto: Reprodução / APLB

Apesar de os professores da rede municipal de ensino ainda estarem em greve, a Prefeitura de Salvador informou que 90% das escolas já estão em funcionamento nesta quinta-feira (17). Segundo a gestão do prefeito Bruno Reis (União Brasil), o percentual representa 370 das mais de 400 unidades de ensino da rede.

A administração municipal também afirmou que cerca de 70% dos professores já retornaram às salas de aula. Procurado pelo Farol da Bahia, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado da Bahia (APLB) não confirmou os números e reforçou o movimento grevista.

“São 73 dias de greve e ninguém solta a mão de ninguém”, declarou a categoria, que confirmou a realização de uma nova assembleia nesta sexta-feira (18), às 9h, no Ginásio de Esportes dos Bancários.

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Prefeitura faz apelo pelo retorno das aulas

Em nota, a gestão municipal voltou a fazer um apelo para que os trabalhadores que seguem em greve retornem aos postos de trabalho, permitindo que as unidades ainda fechadas voltem a funcionar e beneficiem milhares de estudantes.

"O pedido é especialmente direcionado ao comando de greve, destacando que a continuidade do movimento por razões meramente políticas só vai estender a penalização às crianças e aos seus familiares e responsáveis", diz o comunicado.

A prefeitura também afirmou que a campanha salarial de 2025 garantiu aumentos que variam de 9% a 18% para os profissionais da educação, percentuais acima do reajuste do piso nacional de 6,27%.

Greve considerada ilegal

O Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) endureceu na quarta-feira (16) as sanções contra a APLB-Sindicato em razão da continuidade da greve dos professores da rede municipal de Salvador, considerada ilegal por diversas decisões da Corte desde 7 de maio

A nova sentença, proferida pelo juiz Francisco de Oliveira Bispo, da Seção Cível de Direito Público, determina o retorno imediato dos educadores às atividades e eleva a multa diária de R$100 mil para R$200 mil.

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