Pretos e pardos foram os que mais morreram desde o início da pandemia, revela levantamento

Entre os brancos o índice foi de 9,3%

Por Da Redação
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Pretos e pardos foram os que mais morreram desde o início da pandemia, revela levantamento

Foto: Divulgação | Unsplash

Segundo levantamento feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil), que reúne registro de óbitos em cartórios, o número de mortes de pessoas pretas e pardas aumentou desde o início da pandemia no Brasil. 

Entre o período de 16 de março a 30 de junho, o índice teve um aumento de 31,1% no número de mortes de pessoas pretas e de 31,4% em relação a pessoas pardas. Os números foram comparados com o mesmo período do ano passado. Além disso, entre a população branca o número de mortes cresceu em 9,3%; 13,2% entre a população indígena e 15,3% entre aqueles que se autodeclararam amarelos.

Em relação às mortes pela covid-19, 38,4% foram entre pessoas pardas e 8,2% entre pessoas pretas. Em contrapartida, 44,4% das mortes são de pessoas declaradas brancas, e 0,24% das mortes são de indígenas. As pessoas amarelas representam 1,5% dos óbitos e 7,2% das mortes não tinham informações de raça/cor.

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