Prévia da inflação sobe 0,89% em agosto, maior taxa para o mês desde 2002
O resultado foi puxado pelo preço da energia, do gás e da gasolina

Foto: Reprodução/G1
De acordo com dados divulgados pelo IBGE nesta quarta-feira (25), o IPCA-15, considerado a prévia da inflação oficial do país, ficou em 0,89% em agosto, maior taxa para o mês desde 2002. O resultado foi puxado pelo preço da energia, do gás e da gasolina.
O índice acumula alta de 9,30% em 12 meses, resultado acima do teto da meta, o que aumenta a pressão sobre o Banco Central (BC) para ajustes na Selic, a taxa básica de juros, hoje em 5,25% ao ano.
O julgamento sobre a autonomia do BC para tomar decisões como mexer nos juros acontece hoje no Supremo Tribunal Federal (STF).
Em 2021, a instituição trabalha com meta de inflação de 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual (p.p), de 2,25% a 5,25%.
O efeito de uma alteração na Selic leva de seis a nove meses para chegar à economia real. Dessa forma, analistas avaliam que a inflação em 2021 ficará acima do teto da meta, mas que cederá em 2022.


