No segundo trimestre deste ano, o Brasil registrou uma queda de 11% no Produto Interno Bruto (PIB), a maior queda da economia desde 2003, período o início da Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). A redução foi comparada com o trimestre anterior. 

O resultado foi a segunda queda em comparação trimestral. Os primeiros três meses deste ano já registravam uma redução de 2% na comparação com o trimestre anterior. Já a queda recorde do segundo trimestre foi puxada por um tombo histórico em abril, que chegou a 9,6%. Essa redução foi seguida de dois números positivos em maio, de 1,6% e junho, de 4,9%, mas não foram suficientes para compensar a perda.  

O resultado obtido em junho foi consequência dos números da produção industrial e do setor de serviços. A indústria registrou um avanço de 8,9%, segundo mês consecutivo de resultados positivos. Já nos serviços, junho foi o primeiro mês positivo depois de quatro meses de queda.

O IBC-Br é uma prévia aproximada do Produto Interno Bruto (PIB) calculada pela autoridade monetária e ajuda o BC a tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que hoje está em 2%.

E o PIB é calculado e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).