Príncipe Andrew fazia escândalo se arrumadeiras tocassem em sua coleção de ursinhos de pelúcia, diz ex-segurança real

O Príncipe Andrew, que teve seus títulos militares removidos e devolvidos à Rainha Elizabeth 2ª após abuso sexual, possui uma coleção de ursinhos de pelúcia em seu apartamento. Segundo o jornal britânico The Mirror, um ex-policial real, Paul Page, afirmou que o príncipe fazia escândalo se as arrumadeiras da Família Real Britânica mexessem e tirassem de posição sua coleção de pelúcia. 

Os detalhes íntimos sobre o segundo filho da rainha foi revelado durante uma entrevista com Ranvir Singh da ITV. Page trabalhou na Realeza e no Comando Especializado de Proteção entre 1998 e 2004, onde teve acesso aos aposentos privados do príncipe.

Como mostrou o jornal, no apartamento do duque havia uma cama cheia de bichos de pelúcia e brinquedos. "Tinha cerca de 50 ou 60 bichos de pelúcia posicionados na cama", afirmou, mostrando uma foto do local. "Se aqueles ursos não fossem colocados de volta na ordem certa pelas empregadas, ele gritava e berrava com ela", revelou.

Segundo o ex-policial, um escritor real foi apresentado à coleção "estranha" no Palácio de Buckingham em 2019. "Parecia bastante estranho que um homem adulto se divertisse tanto com um brinquedo de pelúcia", contou a escritora Elizabeth Day.

Em denúncia feita no ano passado por Virginia Giuffre, uma das vítimas dos crimes sexuais do empresário americano Jeffrey Epstein, ela diz ter sido abusada por Andrew nas propriedades de Epstein em 2001, quando tinha 17 anos.

Como relatou Giuffre, Epstein a "emprestou" para ter relações sexuais com seus amigos ricos e poderosos, entre eles Andrew. O príncipe nega as acusações.

Preso em julho de 2019, Jeffrey Epstein foi encontrado morto em sua cela no mês seguinte. Segundo a defesa de Andrew, em 2009 Giuffre assinou um acordo com Epstein que a proibia de processar o magnata ou "outros réus em potencial". O juiz verificou que o acordo seria insuficiente para arquivar o processo contra Andrew.