Prisão preventiva de advogado preso em Vitória da Conquista é revogada pelo TJ-BA
Carlos Humberto Ramon Lauton é acusado de apropriar indevidamente R$ 3,3 de um cliente idoso

Foto: Reprodução
O advogado Carlos Humberto Ramos Lauton, preso desde a última quinta-feira (5), sob acusação de apropriar indevidamente de R$ 3,3 de um cliente idoso, teve a prisão revogada pelo juiz Augusto Cesar Silva Britto, da 14ª Vara Criminal de Salvador.
Carlos deverá comparecer “bimestralmente, até o 5º dia útil de cada mês, para informar e justificar suas atividades, devendo começar a cumprir esta medida cautelar após 90 dias, em razão da necessidade de prevenção à propagação do novo coronavírus neste período”.
Carlos também deve "manter-se distante do endereço da vítima e testemunha por no mínimo 500 metros; não manter contato com a vítima e testemunha relacionadas ao fato em apuração; e não se ausentar da Comarca de Vitória da Conquista, região sudoeste da Bahia, por mais de 15 (quinze) dias, sem permissão deste Juízo”.
Na petição que solicitou a revogação da prisão preventiva, a defesa alegou que o advogado " possui residência fixa na cidade de Vitória da Conquista, desenvolve atividade laboral lícita, é casado, mora com sua esposa e filha e não tinha como se esquivar da aplicação da lei, até porque desconhecia formalmente o conteúdo da denúncia que ora lhe é imputada”.
Em outro caso, com denúncia oferecida pelo Ministério Público da Bahia, em 2019, Carlos Humberto se apropriou indevidamente de R$ 4,2 mil de outro cliente, seguindo o mesmo modus operandi das demais ações: levante de alvará judicial após vitória em processos contra a Telemar.