Processo movido por 'Bebê do Nirvana', que foi capa do disco 'Nevermind', é rejeitado por Justiça da Califórnia
Spencer Elden abriu uma ação contra a banda em agosto de 2021 alegando ter sido vítima de exploração sexual infantil

Foto: Reprodução
A Justiça da Califórnia recusou, na última segunda-feira (3), o processo movido por Spencer Elden, que foi capa, aos 4 meses de idade, do disco "Nevermind", do Nirvana. Em agosto, o jovem conhecido como "bebê do Nirvana" abriu um processo contra a banda, argumentando que foi explorado sexualmente quando era criança.
De acordo com advogados de Elden, houve "exploração sexual infantil comercial, desde quando ele era menor de idade até os dias atuais". Eles alegam que a imagem faz com que Elden se assemelhasse a "um trabalhador do sexo - agarrando-se por uma nota de um dólar".
De acordo com a BBC, a banda solicitou o arquivamento do processo no mês passado dizendo que os argumentos de Elden não tinham nenhum mérito.
"A alegação de Elden de que a fotografia na capa do álbum Nevermind é 'pornografia infantil' não parece séria", afirmaram os advogados do grupo, alegando ainda que qualquer pessoa que, seguindo a teoria de Elden, tivesse uma cópia do disco 'seria culpada pelo crime de posse de pornografia infantil'".
Segundo a banda, até recentemente, Elden parecia gostar da notoriedade de ser o "bebê do Nirvana". "Ele já refez a fotografia muitas vezes, tatuou o título do álbum, participou de um talk show fazendo uma paródia de si mesmo e usando um macacão em tom nude, autografou capas de cópias do álbum colocados à venda no eBay e usou esse contexto para tentar sair com mulheres", completou a defesa da banda.
A defesa de Elden tinha até 30 de dezembro de 2021 para responder o pedido de anulação da ação, mas perdeu o prazo.