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Professora investigada por plágio e exercício ilegal da advocacia atuou por quase um ano no TJ-BA

Segundo o TJ-BA, ela atuou de fevereiro de 2013 a janeiro de 2014 no cargo temporário de supervisor

Por Da Redação
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Professora investigada por plágio e exercício ilegal da advocacia atuou por quase um ano no TJ-BA

Foto: Reprodução / Arquivo Pessoal

Cátia Regina Raulino, investigada por plagiar trabalhos de alunas e por exercício ilegal da advocacia em Salvador, trabalhou por cerca de um ano no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Em nota, o órgão informou que ela trabalhou no local entre fevereiro de 2013 a janeiro de 2014, no cargo temporário de supervisor. Não foi informado, entretanto, quais as atividades ela desempenhou. 

A suposta advogada começou a ser investigada no mês de agosto, depois que ex-alunas do curso de Direito de uma faculdade particular de Salvador a denunciaram por plágio.

Conforme as ex-alunas, que já estão formadas, quando ainda eram estudantes, elas tiveram os trabalhos de conclusão de curso incluídos em livro e revista e, nas publicações, Cátia Raulino assinou os textos como dela, sem citar as então alunas.

O Ministério Público Estadual (MP-BA) apura ao menos seis denúncias contra Cátia Raulino: duas referentes a suposta prática de exercício ilegal da advocacia e quatro referentes a suposto crime de violação de direito autoral.

A professora alega ser formada em Direito e que tem mestrado, doutorado e pós-doutorado, mas as universidades em que ela diz ter concluído as formações negam que ela possua as formações.

Um inquérito policial foi aberto para apurar as acusações e Raulino chegou a apresentar documentos ao delegado Antônio Carlos Magalhães Santos, que investiga o caso. No entanto, a professora nunca apresentou comprovação das graduações e títulos que ela afirma ter.

Outro ex-aluno dela entrou com ação no TJ-BA, neste mês, pedindo indenização de R$ 30 mil, alegando danos morais causados por Raulino.

A suspeita já atuou como professora e coordenadora de faculdades particulares da capital baiana. Cátia Raulino divulgava o trabalho dela nas redes sociais, mas um dos perfis, que tinha mais de 180 mil seguidores, foi desativado. A Universidade Federal da Bahia (Ufba) chegou a refazer duas bancas de mestrado que tiveram a participação dela.
 

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