Professores de Lauro de Freitas suspendem greve, mas mantêm estado de mobilização
Dentre as reivindicações, categoria cobra o pagamento do piso salarial
Foto: Prefeitura de Lauro de Freitas
Os professores da rede municipal de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, decidiram suspender a greve após uma nova assembleia realizada na sexta-feira (11). Apesar da decisão, a categoria optou por manter o Estado de Greve.
De acordo com os trabalhadores, a medida se justifica porque a prefeita Débora Régis (União Brasil) e a secretária de Educação, Tamires Andrade, ainda não retomaram as negociações com a categoria.
“A prefeita precisa atualizar o piso do magistério, atender outras justas reivindicações das trabalhadoras e dos trabalhadores e permitir que a educação volte à normalidade”, afirma nota divulgada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf).
Greve considerada ilegal pela Justiça
Os professores de Lauro de Freitas deflagraram greve por tempo indeterminado no dia 3 de julho. A categoria acusa a gestão municipal de desrespeitar os profissionais da educação ao propor apenas 2% de reajuste salarial e não garantir o pagamento do piso nacional do magistério.
Poucos dias depois, na segunda-feira (7), o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) determinou a suspensão imediata da greve, classificando o movimento como ilegal. Em caso de descumprimento da decisão, foi estipulada multa diária de R$ 1 mil.
