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Projeto de Fair Play Financeiro brasileiro avança e CBF visa apresetá-lo em novembro

Modelo a ser preparado se baseia em diferentes projetos já consolidados de ligas estrangeiras, com adaptações para  o cenário nacional

Por Da Redação
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Projeto de Fair Play Financeiro brasileiro avança e CBF visa apresetá-lo em novembro

Foto: @rafaelribeirorio/Divulgação CBF

Mencionado frequentemente como uma das prioridades da atual gestão da CBF, o projeto de criação de um modelo de Fair Play financeiro no Brasil avançou. A ideia é que ele seja apresentado no dia 26 de novembro, durante o Summit CBF Academy, em São Paulo.

Foram realizadas três reuniões que envolveram membros da confederação, consultores independentes e representantes dos clubes. Está previsto mais um encontro, em outubro, para a definição de alguns pontos da proposta.

O modelo a ser preparado se baseia em diferentes projetos já consolidados de ligas estrangeiras, com adaptações para o cenário nacional.

Por exemplo, já se sabe que o Fair Play priorizará a análise após os fatos, distanciando-se do que realiza a liga da Espanha, que tem uma proposta de caráter preventivo, com a apreciação do orçamento dos clubes, das previsões de receitas e despesas, antes da execução.

A reunião de outubro terá a presença dos clubes que têm demonstrado pouca resistência ao projeto. De acordo com relatos, alguns têm realizado demandas relacionadas a questões tributárias ou trabalhistas, que dependem de legislação e não serão abrangidas pelas regras do Fair Play brasileiro.

Após esse encontro, os clubes terão mais 15 dias para apresentar novas sugestões para a versão final do modelo, que será encaminhado à CBF no fim do mês que vem ou no início de novembro.

Em relação às sanções, pessoas que atuam na construção do modelo brasileiro dizem que elas devem se assemelhar às já aplicadas em outros países, como impedimento de registro de atletas (transfer ban), perda de pontos e multas, por exemplo.

A ideia é que o Fair Play Financeiro comece a ser implementado em janeiro, mas isso ocorrerá de maneira escalonada, em um período de adaptação. Espera-se que as regras estejam em pleno funcionamento em até cinco anos.

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