Apesar de ter feito, no finalzinho do ano passado, a maior abertura de capital de uma empresa brasileira e arrasado na estreia na Nasdaq, pulgas ainda pipocam atrás das orelhas de altos executivos quando o nome da XP Investimentos entra na conversa. Esta semana, a saída de dois funcionários mais que estratégicos - a economista-chefe, Zeina Latif e o responsável pelas iniciativas ligadas à educação, Raony Rossetti – fez com operadores e investidores começassem a consultar “os universitários” aqui em Brasília para ter “certeza” de que o negócio não vai se tornar aquelas histórias de “quanto maior a altura, maior o tombo.” A XP é um case de muito sucesso e, nestes casos, se estranha muito quando executivos saem no auge, como foi o caso.

•  Os fofoqueiros de plantão e especulações na "rodinha" de sexta a tarde dos consultores, comentam que a perda dos executivos tenha se dado porque, além da insatisfação política da dupla, colaborou o fato de executivos estarem sendo negligentes com “parcerias” onde existiriam eventuais suspeitas de que dinheirinho de origem duvidosa esteja entrando na empresa pela “porta dos fundos” e usando o seríssimo e conceituado fundo de investimentos para maquiar mal feitos. Suspeita solta no mundo, certamente haverá uma investigação para averiguar números e se realmente procede o ba fá fá. Caso sim, veremos que “Xispar” com a desgraça alheia, vai deixar de ser tão refrescante aos olhos de quem xispa...