Quatro homens são presos em operação contra roubo e revenda clandestina de motocicletas na Bahia
Diversos mandados judiciais foram cumpridos na Bahia e outros dois estados em decorrência da 'Operação Rota do Grau'

Foto: Divulgação/Ascom PCBA
Quatro homens foram presos, na terça-feira (18), em decorrência da operação interestadual "Rota do Grau", lançada com o intuito e de combater um esquema interestadual responsável por roubos, furtos, adulteração e revenda clandestina de motocicletas. Apesar das investigações serem realizadas na Bahia, no Distrito Federal e Goiás, todas as prisões foram registradas apenas em território baiano.
Entre os alvos, três homens foram presos na região de Carinhanha. Os suspeitos, que não tiveram as identidades reveladas, são um homem de 28 anos, e dois de 20 anos, sendo que um deles é apontado como membro do núcleo logístico da organização.
Três mandados de busca e apreensão também foram cumpridos na região, e resultaram na apreensão de quatro veículos com sinais identificadores adulterados, uma arma de fogo tipo cartucheira e materiais utilizados nas práticas criminosas.
Já no município de Santa Maria da Vitória, um homem de 19 anos, apontado como responsável pela logística de distribuição das motocicletas adulteradas, também foi preso. Ele foi localizado em uma residência no bairro Roberto, na sede do município.
Em Correntina, foram cumpridos mandados de busca e apreensão, no qual foram apreendidas duas motocicletas adulteradas, uma arma de fogo e três celulares com dados operacionais e financeiros.
Investigação
As investigações foram iniciadas em novembro de 2024. Na época, foi evidenciada a existência de uma organização criminosa com atuação em múltiplos estados e funções bem definidas. O grupo é apontado como responsável pelo roubo de 150 motocicletas roubadas, furtadas e adulteradas entre 2024 e 2025, o que gerou mais de R$ 1,1 milhão por meio de contas de terceiros e empresas de emplacamento.
Segundo as investigações, a estrutura da organização conta com um núcleo no Distrito Federal, com roubos, furtos e adulteração de sinais identificadores; outro em Goiás, com falsificação e manipulação de dados; um grupo logístico na Bahia, responsável pelo transporte interestadual dos veículos adulterados; e um núcleo financeiro, responsável pela lavagem e movimentação fracionada de valores ilícitos.


