Queda da Selic deve impulsionar títulos prefixados
Redução deve ser confirmada pelo Copom em junho

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A possível redução da Selic (taxa básica de juros) de 3% para 2,25% na próxima reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central (BC), em junho, deve favorecer os testes em aplicações com títulos prefixados. “Foi uma notícia agradável do BC fazer uma redução mais forte da Selic. Será muito bom para estimular a economia sem pós-pandemia ”, aponta André Fernandes, diretor de produtos da Ágora Investimentos.
Na opinião de Fernandes, uma baixa forte nos juros (1,5 pontos percentuais nas duas reuniões: maio e junho) gera oportunidades para os investidores. “Uma curva de juros de 3% a 2,5% de curto prazo, já a partir de 2025 tem uma abertura maior. Isso permite investimentos em prefixos acima de cinco anos com juros acima de 8% ao ano ”, afirma.
Para Sergio Magalhães, superintendente executivo do Bram (Bradesco Asset Management), o mercado de títulos de crédito privado também abre uma abertura de prêmios de risco. “Vemos o mercado de crédito privado com uma visão otimista. Antes, esse segmento estava com taxas que não eram aplicadas com riscos, pareciam baixas. Agora as taxas estão mais justas ”, afirma.