Quem pretender algum retrocesso contra a democracia será visto como "inimigo da Nação", diz Rodrigo Pacheco

O presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, respondeu nesta sexta-feira (9) a especulações de que poderiam não ocorrer as eleições de 2022. "Todo aquele que pretender algum retrocesso ao estado democrático de direito esteja certo, será apontado pelo povo e pela história como inimigo da nação e como alguém privado do patriotismo", falou.

Rodrigo Pacheco ainda falou que o Parlamento não concorda e repudia veementemente especulações em relação a algum retrocesso em relação à democracia como a frustração das  próximas eleições. "Nós não admitiremos qualquer tipo de retrocesso nesse sentido", acrescentou.

Ele ainda destacou que a Constituição Federal prevê eleições periódicas para que a população possa escolher seus representantes a partir do voto direto e secreto. Pacheco também explicou que as alterações no formato apenas podem ser feitas no Legislativo e lembrou que existem Propostas de Emenda à Constituição (PECs) sobre a temática, incluindo a possibilidade do voto impresso. 

Mais cedo, o presidente da República, Jair Bolsonaro, voltou a criticar o sistema de votação no Brasil e ofendeu o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barroso, chamando-o de "idiota" e "imbecil". Bolsonaro também insinuou que poderia não haver eleição em 2022. "Não tenho medo de eleições, entrego a faixa para quem ganhar. No voto auditável e confiável. Dessa forma [no formato atual] corremos o risco de não termos eleições no ano que vem", disse Bolsonaro.