O presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado da Bahia (Fecomércio-BA), Carlos de Souza Andrade, afirmou na sexta-feira (3), as expectativas sobre o anúncio de novas decisões sobre uma possível reabertura do comércio no estado. As declarações foram feitas em entrevista ao portal Muita Informação.

Segundo o presidente da Federação, o prefeito ACM Neto teria prometido algumas novidades para o setor e disse que espera a divulgação de uma possível data que a retomada das atividades.

"Nas últimas reuniões que tivemos isso já foi conversado. O diálogo com a Prefeitura é muito grande e tenho certeza que o diálogo entre prefeito e governador está grande também. Esperamos que até a próxima segunda-feira saia alguma novidade, por parte do prefeito. Ele nos prometeu que virá alguma coisa. O que nós queremos é um cronograma para dizer o dia em que poderemos reabrir. Queremos um número", disse Andrade. 

Carlos Andrade também disse que os empresários estão fazendo as suas partes para a adoção de todos os cuidados durante a pandemia, porém, também precisam pagar as contas e aguardam um retorno com protocolos de segurança.

"Temos a consciência de prezar pela coisa mais importante que é a vida. Nós não queremos abrir nada sem pensar, sem dar importância à vida. É por isso que nós estamos há 110 dias com tudo fechado. Porém, as novas quem tem que dizer são as autoridades e nós estamos de acordo com elas. Estamos trabalhando em conjunto. Claro que a situação do comércio hoje é insustentável (...) e depois vem a conta de IPTU, de ISS, de PIS, de Cofins, Imposto de Renda, Condomínio, Aluguel (...) você sabe que no final do mês tem que pagar, tem que ter o faturamento para isso e com certeza está com dificuldade de arranjar patrocinador porque ninguém está faturando", afirmou o dirigente.

O presidente também descartou possíveis confronto com a Prefeitura de Salvador e elogiou a atuação de ACM Neto e Rui Costa, que segundo ele, "estão falando a mesma língua".

"Eu não quero de maneira nenhum confrontar nem o governador, nem o prefeito, nós estamos do mesmo lado. De divergências, basta o Presidente da República. Nós aqui queremos convergir para o melhor da população. E estamos dispostos a atender o que o prefeito regulamentar, juntamente com o governador. Ainda bem que eles dois estão falando a mesma língua", completou.