"Queriam me matar", afirma Queiroz sobre suposta queima de arquivo no caso das 'rachadinhas'
Ex-assessor afirma que ação aconteceria para "cair na conta do presidente"

Foto: Reprodução/SBT
Em entrevista ao SBT News, nesta terça-feira (23), o ex-assessor Fabrício Queiroz afirmou que tentaram fazer uma "queima de arquivo" contra ele, para "cair na conta" do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). "Queriam me matar", afirmou.
“O pessoal queriam [sic] me matar, tem que ficar bem enfatizado isso. Eu ia ser queima de arquivo para cair na conta do presidente [Jair Bolsonaro], como aconteceu com o capitão Adriano [da Nóbrega, morto na Bahia em fevereiro de 2020] ”, disse.
O ex-assessor é acusado de participar de um suposto esquema de 'rachadinhas' - a prática de desvio de salário de assessores - no gabinete do senador Flávio Bolsonaro, enquanto era deputado estadual no Rio do Janeiro.
Na entrevista, Queiroz negou que tenha existido 'rachadinhas', mas afirmou que não poderia se prolongar no assunto por orientação jurídica, já que o caso corre em segredo de justiça. No entanto, o ex-assessor afirmou que nunca conheceu Frederick Wassef, advogado da família Bolsonaro, em que esteve na casa quando foi preso, em Atibaia. “Nunca vi o Fred, não conheço. Só por televisão”, disse.