Rainha Elizabeth 2ª seguia dieta rígida para evitar gastar com novas roupas, revela livro

Conhecido como biógrafo oficial da família real, o historiador Andrew Morton, que lançou "Diana: Sua Verdadeira História, em 1992" e "Meghan Markle — Uma Princesa de Hollywood", em 2018, agora muda o seu foco para o topo da monarquia britânica com "A Rainha: A Vida de Elizabeth 2ª", que foi lançado no Reino Unido em maio do ano passado, poucos meses antes da morte da rainha.  

O autor, que até virou personagem da série The Crown por sua relação secreta com Diana, conta detalhes inéditos e curiosidades da vida da monarca, dona do reinado mais longo da coroa britânica.

De acordo com o livro, por exemplo, quando Elizabeth era criança, seus pais torciam para ter um filho homem, o que a livraria da responsabilidade de se tornar rainha, mas não ocorreu. Elizabeth foi forçada a assumir o trono aos 25 anos, após a morte do pai, George 6º.

Em outro trecho, a obra revela que, quando era princesa, durante a Segunda Guerra Mundial, Elizabeth teve de se alistar em um serviço auxiliar de mulheres como segundo-tenente. Lá, aprendeu a dirigir caminhões, a fazer reparos mecânicos e até a trocar pneus.

Já mais velha, segundo o relato de Morton, Elizabeth disse seguir uma dieta rígida, já que uma mudança em seu manequim implicaria um enorme gasto com novos vestidos de gala: a rainha era econômica.

Durante a crise no casamento de Charles e Diana, o príncipe Philip enviou uma série de cartas e bilhetes a Diana. Em um deles, insinuava que a rainha partilhava sua visão em relação a Camilla Parker Bowles: “Não consigo imaginar ninguém, em sã consciência, abandonando você para ficar com Camilla. Nem sequer consideramos tal perspectiva”.

O livro "A Rainha: A Vida de Elizabeth 2ª" conta ainda com um encarte de fotos. Em agosto, a editora BestSeller lançará "O Rei: A Vida de Charles 3º", de Christopher Andersen, que traz detalhes pouco explorados sobre o novo soberano.