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Renan Calheiros sobre silêncio de Wizard: 'Machões da internet ficam caladinhos na CPI'

Empresário, suspeito de integrar o gabinete paralelo, disse que não responderia perguntas dos senadores

Por Da Redação
Ás

Renan Calheiros sobre silêncio de Wizard: 'Machões da internet ficam caladinhos na CPI'

Foto: Agência Senado

O relator da CPI da Pandemia, Renan Calheiros (MDB-AL), não poupou palavras para alfinetar o depoente Carlos Wizard nesta quarta-feira (30). Ao considerar a possibilidade de Wizard não responder perguntas de senadores na comissão, Renan disse que "machões da internet ficam caladinhos na CPI". O empresário presta depoimento para esclarecer as suspeitas de que faz parte de um gabinete paralelo. Segundo a cúpula da comissão, esse grupo, que funcionava paralelamente ao Ministério da Saúde, aconselhou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) sobre a pandemia com ideias ineficazes e contrárias à ciência.

No começo da sessão desta quarta, ele fez uma fala de 15 minutos, na qual disse que nunca participou e não tem conhecimento do gabinete paralelo. Logo depois, o empresário disse que ficaria em silêncio e não responderia a nenhuma pergunta dos senadores, se valendo de uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF). Mesmo assim, Renan fez questionamentos a Wizard. O empresário retrucava, seguidas vezes, apenas que se reservava ao direito de ficar em silêncio.

Na sessão, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) quis saber de Wizard qual é a religião dele. O empresário chegou ao Senado carregando uma placa com um versículo da Bíblia. Ele também citou mensagens religiosas em sua fala inicial. Mas, diante da pergunta da senadora sobre a religião, Wizard disse que permaneceria em silêncio. A senadora continuou insistindo. Depois de um tempo Wizard levantou um livro sobre um trabalho que desenvolveu  com imigrantes venezuelanos em Roraima: "Eu gostaria de sugerir a todos que têm interesse em conhecer um pouco mais da obra humanitária que realizei em Roraima...", afirmou. Ele foi interrompido pelo presidente da CPI, Omar Aziz (PSD-AM): "Não vai vender livro aqui, não", disse.


 

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