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Renda média dos trabalhadores no Brasil cai para R$995 devido a pandemia, diz FGV

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Renda média dos trabalhadores no Brasil cai para R$995 devido a pandemia, diz FGV

Estudo aponta que atual remuneração está 9,5% abaixo do salário mínimo

Por Da Redação
Renda média dos trabalhadores no Brasil cai para R$995 devido a pandemia, diz FGV
Foto: Reprodução/Agência Brasil

A renda média recebida pelos trabalhadores no Brasil desabou 11,3% em um ano e agora figura em R$ 995 por conta dos efeitos relacionados a pandemia da Covid-19. De acordo com os dados da Fundação Getúlio Vargas Social (FGV Social), este é o menor valor da série histórica, iniciada em 2012.

O dado, divulgado pela pesquisa Bem-Estar Trabalhista, Felicidade e Pandemia, aponta que a remuneração média recebida no Brasil entre os meses de janeiro a março de 2021 figura quase 10% (R$ 105) abaixo do salário mínimo de R$ 1.100 que é atualmente pago aos profissionais.

Além disso, enquanto a média das rendas individuais do trabalho na população apresentou uma queda de 10,89% ao longo da pandemia, a diminuição de renda da metade mais pobre dos brasileiros foi quase duas vezes maior, de 20.81%.

"O Brasil começou 2020 com o maior nível da série, R$ 1.122, e, durante a pandemia, partimos para o menor nível, o que denota o grau de força dessa recessão", analisa Marcelo Neri, coordenador do estudo. Como consequência da piora do mercado de trabalho, o estudo da FGV Social mostra que o bem-estar também caiu em todo o país.

De acordo com Neri, o ganho de renda não resultou no aumento da felicidade nos anos que antecederam a pandemia, que derrubou o índice em quase 20%. "Na pandemia, tivemos uma regressão pela metade e anota do Brasil é 6,1. Era 6,5 antes da pandemia e, de 7,2 em 2014", lamenta Neri.

Ainda segundo o levantamento, a queda da felicidade se dá nos 40% mais pobres (-0,8%) e no grupo do meio (-0.2) situados entre 40% a 60% da renda. Já os grupos mais ricos mantiveram a satisfação com a vida. "A diferença de satisfação com a vida entre os extremos de renda, que era de 7,9% em 2019, subiu para 25,5%", destaca o estudo.

 

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