Réveillon em Copacabana tem arrastões e pessoas esfaqueadas
Foram realizados mais de 110 atendimentos, sendo dois casos de ferimentos por arma branca

Foto: Reprodução/UOL
A volta do Réveillon de Copacabana, na cidade do Rio de Janeiro, após quase dois anos de espera, não reuniu bons saldos, como o esperado. A festa foi foi marcada por um público menor que o de costume para a data, 16 minutos de fogos, chuva fraca, arrastões na areia e casos de pessoas esfaqueadas.
Uma tentativa de assalto terminou com um jovem, que estava acompanhado da namorada, golpeado duas vezes no tórax com uma faca de pão.
A Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro informou que, até a manhã de sábado (1º), foram realizados 111 atendimentos, sendo dois casos de ferimentos por arma branca. O policiamento ostensivo, juntamente com torres de controle, não foram suficientes para inibir assaltantes.
A festa contava com 30 ambulâncias espalhadas pela orla e três postos médicos montados pela Secretaria Municipal de Saúde. Em nota, enviado ao UOL, a pasta disse que a maioria dos casos foram resultado de pequenos traumas ou intoxicação. Oito pacientes com quadros mais graves precisaram ser transferidos para hospitais.
Entre esses quadros graves estavam dois homens esfaqueados, que foram levados para os hospitais municipais Souza Aguiar e Miguel Couto. Eles tiveram alta no começo desta manhã de sábado (1º). Um homem que foi espancado em uma tentativa de roubo e outro que foi golpeado com coronhadas na cabeça, também foram atendidos e levados ao hospital. Segundo informações médicas, eles passam bem.
Durante o Réveillon, ao menos dois homens foram presos pela Polícia Militar. Um deles foi flagrado com uma pistola na altura do posto 4 e o outro foi preso em flagrante após roubar um cordão de ouro.
"A noite foi bem agitada, toda hora aparecia alguém dizendo que tinham levado celular, cordão. Esses assaltantes não estão nem aí se tem mais agentes na rua, se tem câmera ou não no uniforme. Não mudou em nada nossa vida e nem evitou os roubos", disse um policial militar em entrevista ao UOL, que preferiu não se identificar.